Outro dia encontrei um amigo que há muito não via. Parceiro mesmo, da antiga. Dos tempos das grandes noites nos bares do Vale. Madrugadas de rock, funk e psicodelia. Enfim. Nos encontramos por acaso. Resolvi dar uma banda, nada marcado. Lá estava, no balcão e a gelada pegando. Depois de um abraço efusivo, ele perguntou:- Ficou rico?
- Não, bem capaz.
- Então entrou para alguma seita ou coisa parecida?
- Também não.
- Então?
Ele continua, como de praxe, com vários projetos culturais-musicais-cibernéticos. Está casado, tem um filho, mas sempre maluco. Na seqüência, fiquei pensando. Acho, que de um modo, levamos tudo muito a sério. Com isso, fechamos a porta para tantas coisas, especialmente no processo evolutivo-criativo. Valeu, Muthafuckerniggerlucio (na foto, primeiro da esquerda p/direita-sentado).

