Bom, os noticiários já falaram e vão continuar abordando por muito tempo ainda as questões envolvendo a trajetória e morte de Michael Jackson. Não quero, aqui, relembrar tudo isso. Quero apenas fazer um breve relato da minha relação com essa figuraça. Eu tinha entre 7 e 8 anos. Por influência de meus primos, não perdia o desenho dos Jackson Five. Naturalmente, começamos a imitar o que víamos. Um primo mais velho aprendia as coreografias e nos ensinava. Éramos entre cinco, como eles. Onde a família estivesse reunida, as apresentações eram certas. Um tanto envergonhados no começo, depois virava festa e todo mundo caia na dança. Ensaiávamos para os “shows”. Eu era o mais novo dos guris. Eu era o Michael. Me sentia, dublava. Eu era o Michael. Veio o Thriller. A febre aumentou. Todos queriam dançar como o Michael. Éramos, agora, o Michael, todos juntos. Felizes. E na TV, acompanhamos impressionados o Michael verdadeiro lançar o Moonwalk. Aquilo, sim, foi mágico. Não acreditávamos no que nossos olhos estavam vendo. Michael, brilhante, caminhando, flutuando para trás. Marcou muito. Muito, mesmo. Fez parte da minha e da infância dos meus primos. Ver imagens desse cara, pra mim, é viajar no tempo, é voltar à inocência. Ele não teve infância, mas alegrou a nossa como nenhum outro personagem dos idos anos 80. Valeu, Michael!
- TOM FORTUNATO
- Estou em direção à névoa da cidade. O cheiro de fritura dá a noção da chegada. E sobre a ponte vejo o rio gotejar, lá embaixo. Libertação dos sentidos!!!!
Monday, June 29, 2009
Eu era o Michael
Bom, os noticiários já falaram e vão continuar abordando por muito tempo ainda as questões envolvendo a trajetória e morte de Michael Jackson. Não quero, aqui, relembrar tudo isso. Quero apenas fazer um breve relato da minha relação com essa figuraça. Eu tinha entre 7 e 8 anos. Por influência de meus primos, não perdia o desenho dos Jackson Five. Naturalmente, começamos a imitar o que víamos. Um primo mais velho aprendia as coreografias e nos ensinava. Éramos entre cinco, como eles. Onde a família estivesse reunida, as apresentações eram certas. Um tanto envergonhados no começo, depois virava festa e todo mundo caia na dança. Ensaiávamos para os “shows”. Eu era o mais novo dos guris. Eu era o Michael. Me sentia, dublava. Eu era o Michael. Veio o Thriller. A febre aumentou. Todos queriam dançar como o Michael. Éramos, agora, o Michael, todos juntos. Felizes. E na TV, acompanhamos impressionados o Michael verdadeiro lançar o Moonwalk. Aquilo, sim, foi mágico. Não acreditávamos no que nossos olhos estavam vendo. Michael, brilhante, caminhando, flutuando para trás. Marcou muito. Muito, mesmo. Fez parte da minha e da infância dos meus primos. Ver imagens desse cara, pra mim, é viajar no tempo, é voltar à inocência. Ele não teve infância, mas alegrou a nossa como nenhum outro personagem dos idos anos 80. Valeu, Michael!
Wednesday, June 24, 2009
Shoot You Down
Tem um boato rolando por aí que, caso se confirme, será uma grande notícia para o nosso atual-empobrecido-carente cenário musical. O ano de 2009 marca os 20 anos do primeiro álbum da banda Stone Roses, um dos melhores e mais influentes grupos da Grã-Bretanha. Por conta disso, os caras, que encerraram as atividades em 1996, podem voltar para as comemorações. Os indícios sobre o retorno são fortes. Em matéria publicada no The Sun, o ex-baixista, Mani, que atualmente toca no Primal Scream, afirma que há boas possibilidades. Ele faz apenas uma ressalva: para amenizar o ranço entre o guitarrista, John Squire, e o vocalista, Ian Brown, só com muita grana na jogada. Marketing? Pode ser. O certo é que algumas gravadoras já estão estudando o projeto. Eu dou um real. Brincadeira, mas fico na torcida pelo bem dos nossos ouvidos.
Wednesday, June 17, 2009
Voz da perifa
Acabei de ler recentemente mais um clássico do mestre Zuenir Ventura: 1968 – O que fizemos de nós. Ele faz uma avaliação, um resgate histórico, um paralelo destes últimos 40 anos. Fala das mudanças e o legado daqueles tempos na formação da sociedade. Compara os costumes, a cultura, a política, entre outros setores. Também traz entrevistas com personalidades que viveram as emoções, as frustrações e as alegrias dos combativos e inesquecíveis anos 60. Uma das conversas é com Heloísa Buarque de Holanda. No bate-papo, ela citou a periferia como única produtora, atualmente, de arte engajada. Como tenho uma grande afinidade com esse tipo de movimento – foco de minhas pesquisas – me chamou bastante atenção alguns termos, bastante apropriados, utilizados pela professora. Heloísa classifica como “micropolítica” as ações dessa rapaziada, como no caso do Afroreggae, do Hip Hop, com grande poder de resolução nos conflitos locais. A professora destaca a forma de atuação destes coletivos, que se traduz em uma espécie de “tecnologia social”. Em época de crack e disseminação da violência, a periferia tem feito a sua parte em prol de crianças e jovens que, graças a estas iniciativas, estão tendo uma alternativa de futuro fora do tráfico, das drogas e da criminalidade.
Tuesday, June 16, 2009
Filminho
A chegada do frio é um estímulo para atualizarmos os títulos que ainda não conferimos. Vamos, então, aos cinemas – para os lançamentos – ou às locadoras. Porém, como grande parte das pessoas tem as mesmas ideias nos mesmos momentos, o resultado é lotação, filas e o estresse constante.Tentei locar alguns DVDs no final de semana. Todas as novidades, os mais badalados, já estavam fora. Se você é uma pessoa mais paciente, talvez esses fatores nem alterem seu humor. Pra mim é quase inviável. Para aqueles que, como eu, acabam se irritando facilmente com o atropelo e os afoitos de plantão, vai uma dica: filmes nacionais. É, meu amigo, tem coisa muito boa sendo feita por aqui, sim senhor. Não tenha preconceito. Eles estão lá, quietinhos, nas prateleiras mais distantes, no canto, esquecidos. Por lá, naquelas paragens mais afastadas, geralmente não há disputas, empurra-empurra ou socos. Procure pelos brasileiros na sua locadora e seja feliz. Fora os clássicos, seguem algumas outras sugestões:Querô
Estômago
O Cheiro do Ralo
Show de Bola
Quase Irmãos
A Concepção
Baixio das Bestas
O Homem que Desafiou o Diabo
Cidade Baixa
Nina
Cama de Gato
Batismo de Sangue
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias
A Casa de Alice
Um Copo de Cólera
Lembra de mais algum?
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