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Estou em direção à névoa da cidade. O cheiro de fritura dá a noção da chegada. E sobre a ponte vejo o rio gotejar, lá embaixo. Libertação dos sentidos!!!!

Wednesday, February 22, 2006

1, 2, 3, 14...

Pois é. Não consegui me abster de falar alguma coisa sobre a passagem do U2 pelo Brasil. Os caras realmente surpreendem nas suas performances ao vivo. Isso sem contar o carisma e o engajamento em causas sociais. A parafernália sonora e televisiva que compõe o palco também ajuda a levar o público a uma espécie de catarse em multimídia. O Set List contemplou todas as épocas da banda – embora não tenham tocado Angel of Harlem nem Bad. É, mas não dá pra reclamar. Foi realmente uma apresentação de luxo. Me emocionei no final quando deixaram o palco, um a um, ao som de 40, ao velho estilo Under a Blood Red Sky. E com o Edge tocando baixo e o Adam, guitarra. Durante o show, no entanto, fiquei agoniado lá pelo meio do espetáculo. A voz do Bono ecoava rouca e cansada. Chegou a mudar algumas melodias para alcançar os tons mais altos. Não sei se ele foi arrebatado pelo calor – o cara suava como louco e nada de sacar a jaqueta, preta – ou estava guardando energias para a segunda noite. O certo é que o Edge salvou a pátria por várias vezes. Aliás, o homem tá cantando muito. Enfim, foi uma segunda-feira que entrou para a história. Pena que só rolou em São Paulo, pra variar.

Foto: Flávio Florido/Folha Imagem

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