Olha que a fu. O Quentin Tarantino vai rodar a história de Jimi Hendrix. O maluco, diretor de Cães de Aluguel e Pulp Fiction, acaba de assinar o contrato pra filmar a cinebiografia do guitarrista. O roteiro até já teria sido aprovado por Tarantino e a produção segue a todo vapor. As filmagens em si começam no final do ano, em Seattle. O projeto, inclusive, vai ter a colaboração de Leon, irmão de Hendrix.
- TOM FORTUNATO
- Estou em direção à névoa da cidade. O cheiro de fritura dá a noção da chegada. E sobre a ponte vejo o rio gotejar, lá embaixo. Libertação dos sentidos!!!!
Friday, April 28, 2006
Que dupla!
Olha que a fu. O Quentin Tarantino vai rodar a história de Jimi Hendrix. O maluco, diretor de Cães de Aluguel e Pulp Fiction, acaba de assinar o contrato pra filmar a cinebiografia do guitarrista. O roteiro até já teria sido aprovado por Tarantino e a produção segue a todo vapor. As filmagens em si começam no final do ano, em Seattle. O projeto, inclusive, vai ter a colaboração de Leon, irmão de Hendrix.
Na estrada
Bah, bons tempos da Unidade Móvel da Unisinos FM. Trampo massa, circulando pelas ruas do Vale. Muita sonzera, parcerias e diversas histórias. Foi uma escola bem legal. Pena que as coisas vão se perdendo. Enfim. Ah, e o motora do Kombão era um figuraça. Bruxaria total e irrestrita: Rogério Mittman. Ainda ficamos na deva de um segundo churras.
Monday, April 17, 2006
Sons para alma
Aos poucos a Hermano Chiapas vai tomando forma e se reestruturando. Os ensaios retornaram. O entusiasmo de voltarmos a discutir música - estrutura, peso, harmonia, letra, etc - revigora o cidadão. Estar cercado de ótimos músicos também é uma forma de aprendizagem constante. Neste domingo, passamos mais uma vez as próprias. Novas opiniões deram mais consistência à sonoridade. A banda vai ganhando em maturidade e espontaneidade com o empenho da moçada. Tudo isso sem deixar de lado o engajamento social nas composições. Me deixou feliz também o fato de o Viktor V. ter acompanhado o ensaio. É um cara que respeito por tudo que representa no cenário musical da região. É uma figura que tem história. E partiu dele o comentário de que o som está “agressivo”. A força dos amigos nesta jornada é tudo. De maneira rápida ainda conversamos sobre um projeto a la Temple of the Dog. Na seqüência mais informações. Arriba HC e FB.
Thursday, April 13, 2006
Quando Alice não é bem vindo
Pois é. Sabe quando você trabalha mais que cavalo de madeireira? Sabe quando este esforço todo parece não estar lhe rendendo grande coisa do ponto de vista profissional-financeiro-intelectual? Sabe quando se estuda, lê, e ao mesmo tempo parece que a cada dia você está mais ignorante? Sabe quando você começa a perder a confiança na justiça do destino? Sabe quando você está extremamente cansado? Sabe quando você está totalmente sem paciência? Sabe quando você não consegue escrever nada que preste? Sabe quando você percebe os FDPs se dando bem? Sabe quando você está quase jogando a toalha? Sabe quando você se arrepende de ter escolhido fazer o que gosta? Sabe quando você começa a pensar em vender picolé, churrasquinho, rapadura, meias? Sabe quando você não sabe mais porque ter um blog? Sabe quando os feriados não fazem mais diferença? Sabe quando você acha que precisa fazer alguma coisa bem radical? Sabe quando você começa a ter certeza de que vai passar por aqui e não vai deixar um legado produtivo para as novas gerações? Pois é. Qual seria a música salvadora para situações como esta? Vou tentar me distrair nesta busca. Uma certeza: pelo menos por enquanto descarto Love, hate, love. E assim é.
Wednesday, April 12, 2006
E o hey ho let's go ficou na história
Na última quarta-feira encontrei no centro de Porto Alegre um grande amigo do passado. Paramos para bater um papo entre os gritos de “aleluia, aleluia". O coro era produzido por uma moçada que a plenos pulmões divulgava a palavra do Senhor. Então, fazia pelo menos uns dez anos que não topava com este parceiro. Trocamos perguntas sobre os demais conhecidos da época de colégio, o velho segundo grau – hoje ensino médio. Lembro que a figura era tri festeira. E dos mais fervorosos fãs de Ramones. De carteirinha mesmo. Sempre de Walkman, agitado, estilo punk e nem aí. Um camarada pra todas as horas. Enfim, seguimos trovando. Ele me pareceu mais desgastado, com uma fala pausada, mais centrado no que dizia. Estranhei, mas até aí, tudo bem. Recordamos de alguns momentos engraçados e percebi que até pra sorrir o cara estava mais contido. Me contou que seguia estudando e ainda morando na mesma cidade. Passei meu telefone para um contato posterior. Nas despedidas, tomei a liberdade em nome dos idos tempos e questionei se ele estava legal, se estava tudo bem. Foi quando olhou fundo nos meus olhos e proferiu sem rodeios e com uma convicção surpreendente: - Hoje estou bem. Muito bem. Bem mesmo. Renovou o fôlego e mandou sem respeitar qualquer limite de decibéis: - ALELUIA. Hoje ajudo na pregação. ALELUIA. Juro. Me assustei com a berraçada. Fiquei sem ação até entender o que estava acontecendo. E na seqüência veio a ladainha característica dos irmãos. Nos cumprimentamos e apurei o passo em direção ao Mercado Público. One, two, three, four....
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