Bah, abandonei o bagulho. Ficou tempos desativado. Punk. Tá, mas tamo de volta e trazendo um registro da entrevista coletiva do MV BILL, em Porto Alegre, na abertura da Semana da Juventude, em 12 de agosto. Sobre a cultura Hip Hop, o cara disse o seguinte: "A ascensão é uma coisa que é necessária. A partir do momento que os afro-descendentes, as pessoas de periferia, de baixa renda vão ganhando visibilidade e oportunidade acho que as coisas vão se equilibrando. Não é tomar o espaço de ninguém, é ocupar um espaço que está vago". Sobre a política de cotas: "Olha, eu gostaria muito que fosse de uma forma diferente. É um pouco constrangedor, mas se não for dessa forma, infelizmente a gente não entra no processo de inclusão. Gostaria muito que fosse uma forma diferente do ingresso desses jovens nas faculdades, mas eu não consigo ver uma forma melhor. Então, as cotas acabam sendo uma coisa necessária, mas acho que elas não precisam ser perpétuas. Acho que ao mesmo tempo que criam as política de cotas, podem também melhorar o ensino básico, público, fazer a educação virar prioridade no Brasil. Acho que com isso, as cotas vão acabar muito rápido".
- TOM FORTUNATO
- Estou em direção à névoa da cidade. O cheiro de fritura dá a noção da chegada. E sobre a ponte vejo o rio gotejar, lá embaixo. Libertação dos sentidos!!!!
Friday, September 29, 2006
Coletiva
Bah, abandonei o bagulho. Ficou tempos desativado. Punk. Tá, mas tamo de volta e trazendo um registro da entrevista coletiva do MV BILL, em Porto Alegre, na abertura da Semana da Juventude, em 12 de agosto. Sobre a cultura Hip Hop, o cara disse o seguinte: "A ascensão é uma coisa que é necessária. A partir do momento que os afro-descendentes, as pessoas de periferia, de baixa renda vão ganhando visibilidade e oportunidade acho que as coisas vão se equilibrando. Não é tomar o espaço de ninguém, é ocupar um espaço que está vago". Sobre a política de cotas: "Olha, eu gostaria muito que fosse de uma forma diferente. É um pouco constrangedor, mas se não for dessa forma, infelizmente a gente não entra no processo de inclusão. Gostaria muito que fosse uma forma diferente do ingresso desses jovens nas faculdades, mas eu não consigo ver uma forma melhor. Então, as cotas acabam sendo uma coisa necessária, mas acho que elas não precisam ser perpétuas. Acho que ao mesmo tempo que criam as política de cotas, podem também melhorar o ensino básico, público, fazer a educação virar prioridade no Brasil. Acho que com isso, as cotas vão acabar muito rápido".
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