Dia desses, voltando de viagem a trabalho, conversava com outros dois colegas. Falávamos sobre um quarto personagem, famoso, reza a lenda, por ser pegador. Há rumores, de tempos, que o cidadão passa o rodo geral no setor onde labuta.- O papo que rola é de que o cara não perdoa, reiterei.
- É real. Ele é matador mesmo, confirmou o colega.
- O profissional sempre de chuteirinha trava alta, acrescentei, aludindo ao futebol.
- O homem é o camisa nove, evoluiu o parceiro.
- Centroavante nato, é só bola na rede, rebati.
- Como vocês são chulos, criticou a moça.
Silêncio. Olhares. Pensamentos. Risos. O breve momento de pausa antecedeu uma das expressões mais peculiares que já ouvi nos últimos tempos. Para não ser indelicado ao tratar do tema e atendendo ao pedido da colega de não baixarmos o nível, o outro lascou, referindo-se ao sujeito foco dos debates:
- Ele é afeito às lides da centroavância.


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