Os artistas dão outro sentido para nossas vidas. Pessoas, culturalmente talentosas, são portadoras do entretenimento, da emoção, da sensibilidade, da alegria. São almas iluminadas, evoluídas, eu diria, têm outro tempo das coisas. São realmente marcantes seja qual for a linha de atuação, teatro, circo, música, pintura, literatura. Louvo, principalmente, os que atuam no underground, pois lutam contra as mais variadas adversidades para levar ao público aquilo que os move, a verve artística, a paixão, o alimento para seus espíritos inquietos e questionadores. Essa moçada tem todo meu respeito e reverência. Pensei nisso tudo há alguns dias quando escutava coisas antigas, sons de outras épocas, fiquei viajando. De um modo geral, é escasso o tempo que dedicamos à cultura em nossas vidas. Deveríamos ir mais ao teatro, ao cinema, aos shows, ao bar da esquina. Por outro lado, a infraestrutura, o suporte, o incentivo, poderiam ser bem melhores em se tratando de apoio aos artistas no nosso país. A cultura deveria ter outra concepção, afinal, gera renda, emprego, e uma infinidade de bens simbólicos.Dica: Segue até o dia 30 de agosto, no Margs, a exposição A Arte na França: o Realismo 1860-1960. Pela primeira vez no RS é possível ver obras de artistas como Courbet, Monet, Van Gogh, Degas, Renoir, Picasso, Cézanne, Balthus, Millet, Dérain, Miró, Dalí e Manet, além de brasileiros como Cândido Portinari, Almeida Júnior e Iberê Camargo. A visitação acontece de terça a domingo, das 10h às 19h. INGRESSO: um quilo de alimento não perecível. Só.
A foto é do mímico francês Marcel Marceau, que morreu em 2007, aos 84.
Crédito: Philippe Driss/AFP


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