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Estou em direção à névoa da cidade. O cheiro de fritura dá a noção da chegada. E sobre a ponte vejo o rio gotejar, lá embaixo. Libertação dos sentidos!!!!

Wednesday, February 23, 2011

HC no palco

Não tenho certeza do ano, acho que foi em 2003. Apresentação no saudoso BR3, em São Leopoldo. Essa era a banda Hermano Chiapas, inspirada na sonoridade do Rage Against the Machine. Músicas próprias e versões funkeadas, hard groove, punch e mosh. Muita raça, muita força, expelindo sentimentos e ideias. Grandes momentos, emoções latentes e irmandades eternas. No retrato, da esq. para dir: Black Nê (percussão), Cristiano (bateria), Brother Lee (baixo), Carolos (guitarra) e Tom Fortunato (gritos). Histórico!!! Salve!!!

Saturday, February 12, 2011

Abelhinha acústica

O clipe foi um clássico dos anos 90. Sempre entre os primeiros do Disk, na época boa da MTV. Essa versão também achei muito bala.

Friday, February 11, 2011

Camisa 1

Bah, se tem um troço que acho bacana é uniforme de goleiro. Desde piá, fã do Benitez, me chamava a atenção aquele jogador que destoava dos demais. Além da “roupa”, as luvas também compunham a indumentária diferenciada. Eu ficava maravilhado com o personagem. Quando comecei a jogar, não tive dúvidas sobre qual posição queria atuar. Fiz carreira, breve, efêmera, é verdade. Arqueiro nos jogos da escola, ganhei notoriedade por fechar a meta. Com grandes atuações, fui parar na escolinha do Aimoré. Era o terceiro camisa 1 na minha categoria. O professor, então, optou por me colocar no time B. Putz, como assim? Saí. Veio, em seguida, o convite pra jogar com a gurizadinha do Inter, no futebol de salão. Fui, mais que faceiro. Depois de um campeonato perdido, acabei largando. No segundo grau, a consagração, medalha de primeiro lugar no certame estudantil, e troféu de goleiro menos vazado. A glória! E fim de papo! Não fui pra Europa, nem nada. Bom, tudo isso pra dizer que gostei muito do novo fardamento de goleiro do colorado pra temporada 2011. Sorte aos que vestirão esse manto nas competições que estão aí. Olha que a fu essa pretona, versão manga curta, no Renan. Bala!!!

Thursday, February 10, 2011

Só sei que foi assim

Falávamos ontem de coisas que ficaram no tempo e que a gurizadinha de hoje não se interessa mais. Aos 12 anos, lembro, nas férias, toda criançada do bairro, na mesma faixa etária, se reunia no ponto de encontro e começavam as brincadeiras. Algumas: polícia e ladrão, esconde-esconde, pega-pega, taco, botão, gol a gol, stop, enfim. Tudo ao ar livre, curtindo a natureza, subindo em árvores, tomando banho de chuva, fazendo guerra de barro, andando de bicicleta, de carrinho de lomba, aprendendo a empinar. Bom demais. Também estávamos sempre a um passo de outras molecagens que colocavam nossos pais de cabelo em pé. E o futebol? Ah...o futebol! Podíamos até escolher o campinho em que a pelada iria rolar a tarde inteira. A diversão era estarmos juntos. Tudo pareceria mais saudável e inocente.

Monday, February 07, 2011

Tecnomacumba

Música e religiosidade. Rita Ribeiro traduz isso muito bem no DVD Tecnomacumba. Baita energia, show pegado. No vídeo, Cavaleiro de Aruanda. Um grande salve pra Oxóssi!!!!

Entrei

Confesso que estava um pouco resistente. Só que agora me atirei de vez nas redes sociais. Há tempos frequentava o Orkut, mas já me parecia um tanto obsoleto. De uns dias pra cá, rompi a barreira do desconhecido – pra mim ainda – e passei a fazer parte do Twitter e do Facebook. Encontrei quase todo mundo lá. Impressionante a velocidade da informação, o que nos obriga, especialmente profissionais de comunicação, a sermos cada vez mais multimídia. E essas novas ferramentas cumprem o papel da instantaneidade. É viciante. Eu twitto, tu twittas....e assim por diante.

Thursday, February 03, 2011

Mutila

Branco e amarelo. As cores características dos guaipecas. Assim era o Muti, nick name - Mutilado, a alcunha de batismo - olha ele aí ao lado, numa 3x4 pra fazer o RG. Supostamente o último da ninhada, foi encontrado quase sem pêlos, sarnento, esguio e fedorento. O Nê, meu irmão, apareceu com o bichano. Ele cuidou, deu rango, carinho e nos afeiçoamos ao cusco. Virou membro da família. Bastava gritar “Mutila” e ele vinha se rebolando, lambendo, pulando, fazendo aquela festa tradicional dos sem raça definida – SRD. Depois de se recuperar do revés inicial, já sadio, começou a protagonizar uma série de casos curiosos. Pra começar, não tinha medo de foguetes. Enquanto os outros se escondiam e choravam em tempos de Natal e no Ano novo, o Muti se acomodava no portão da frente e acompanhava extasiado o espetáculo das luzes. Bem sentado, olhar fixo, dentes proeminentes na arcada inferior, parecia hipnotizado. Outra do dog: à noite, ele latia virado para casa e não para rua. Muita batata eu joguei no pobre do Muti por causa dessa prática. Certa vez, ele pulou o muro e transou com a cadelinha pintcher, que a vizinha tinha intenção de levá-la para cruzar com outro da mesma raça. Que rolo! Onde íamos a pé, o Muti seguia. Padaria, banco, locadora, bares. E entrava convicto nos estabelecimentos. Certa feita, ele sumiu. Voltou quase uma semana depois, esgualepado. Precisou recuperar as energias novamente. Mais uns dias, e ele fez a galinha de uma outra vizinha encontrar-se com o único mal irremediável. Quando estávamos quase conseguindo acalmar a mulher, afastando a ideia de que nosso cão não era capaz de tal barbárie, surge o Muti cheio de penas sujas de sangue no canto da boca. A cidadã xingou até a nossa terceira geração. O guaipeca sofreu ainda mais três atropelamentos. Imbatível, saiu ileso de dois. No terceiro, o veículo acertou suas patas traseiras. Tememos pelo pior. Achamos que ele nunca mais iria caminhar. Foi só a fome bater que o bicho, se equilibrando apenas com as dianteiras, tipo plantando bananeira, chegou até o prato e engraxou os bigodes. Sete luas depois, o Muti já estava correndo novamente pelo pátio, como se nada tivesse acontecido. Quem o conheceu, não esquece.

Salve Coletivo

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