Hoje li sobre filmes que estão sendo produzidos contando a história do Renato Russo e do Legião Urbana. Acho bacana como mais uma ferramenta de resgate e memória da música brasileira. É indiscutível a influência da banda no cenário nacional, a partir dos anos 80. E um tipo de registro assim confere às novas gerações a oportunidade de conhecer um pouco mais do já foi feito por aqui. No tempo do bolachão, movido pelas rádios e pela vontade de ter em casa o som das festinhas, comprei o Dois. Nas rodas de violão, era só o que dava. Meus primeiros acordes foram acompanhando as cifras do Legião. Muitos clássicos, sem dúvida. Entretanto, não posso afirmar que gosto da banda. Sei da sua importância e peso como referência, mas não é uma sonoridade que me atraia ou sensibilize. Tive uma fase e tal, curti nos 12, 13 anos, porém, nunca cheguei a cultuar. As letras são bacanas, embora ache o Cazuza mais contundente. Enfim, se fosse escolher agora uma das tantas para recordar, colocaria na trilha Música Urbana. Só!!!
- TOM FORTUNATO
- Estou em direção à névoa da cidade. O cheiro de fritura dá a noção da chegada. E sobre a ponte vejo o rio gotejar, lá embaixo. Libertação dos sentidos!!!!
Tuesday, May 31, 2011
Música urbana
Hoje li sobre filmes que estão sendo produzidos contando a história do Renato Russo e do Legião Urbana. Acho bacana como mais uma ferramenta de resgate e memória da música brasileira. É indiscutível a influência da banda no cenário nacional, a partir dos anos 80. E um tipo de registro assim confere às novas gerações a oportunidade de conhecer um pouco mais do já foi feito por aqui. No tempo do bolachão, movido pelas rádios e pela vontade de ter em casa o som das festinhas, comprei o Dois. Nas rodas de violão, era só o que dava. Meus primeiros acordes foram acompanhando as cifras do Legião. Muitos clássicos, sem dúvida. Entretanto, não posso afirmar que gosto da banda. Sei da sua importância e peso como referência, mas não é uma sonoridade que me atraia ou sensibilize. Tive uma fase e tal, curti nos 12, 13 anos, porém, nunca cheguei a cultuar. As letras são bacanas, embora ache o Cazuza mais contundente. Enfim, se fosse escolher agora uma das tantas para recordar, colocaria na trilha Música Urbana. Só!!!
Monday, May 30, 2011
Contemporâneo
Na madrugada de sábado, no Jornal da Globo, Nelson Motta, em sua coluna de música, falou sobre Jim Morrison. Básico. Relatou aquilo que todo mundo lembra quando se refere ao frontman dos Doors. Mas, importante: resgatou a figura do Rei Lagarto em rede nacional. Lançado no ano passado, o documentário When You’re Strange, repassa a trajetória da banda, com holofotes no seu vocalista, incluindo imagens raras. Sensacional e emocionante. Também, editado há pouco, o livro The Doors por The Doors revela os bastidores de fatos marcantes do grupo. Os depoimentos e as fotos são surpreendentes. Destaco essas manifestações recentes para reforçar o fascínio que Jim Morrison e os Doors ainda exercem sobre as pessoas. Apesar do tempo transcorrido, em se tratando de Doors, é possível afirmar, sem medo, que nada é definitivo. O mito, a música, as letras, a poesia, as performances, as dúvidas, o misticismo, criam um universo inesgotável de pesquisa e sedução. Mesmo depois de ouvir tanto, sempre se tem uma nova experiência a cada faixa reproduzida novamente. É inquietante, complexo e envolvente. E as publicações, as mídias, se ocupam de tentar traduzir, constantemente, o que foi esse fenômeno. Isso é bom, nos ajuda a entender melhor e a manter viva a memória de uma das maiores bandas de todos os tempos. Desperta interesse e aponta caminhos para novos estudos.
Friday, May 27, 2011
Comunicação e expressão
Hoje escutei Terra de Gigantes. Rolou assim, quase sem querer. Quando vi, foi. Baladinha e tal. Som de 88, 89, acho. Era a trilha que a gurizada curtia no tempo da calça bag – troço mais horrível. Enfim. O caso é que, na época, me marcou muito um trecho dessa letra: hey mãe, tem uns amigos tocando comigo / eles são legais, além do mais, não querem nem saber. Com 11, 12 anos, sem outras referências mais contundentes, achei aqueles versos repletos de rebeldia. Ficava imaginando: reunir os camaradas, formar uma banda, e cagar para todo resto. Era o plano perfeito. Estar no palco, escrever poemas e beijar as gurias. E não foram poucos os momentos de contemplação no Fantástico Mundo de Bob. Ok, mas sem sonho não há realidade. Fui concretizar parte das minhas idealizações em 94, quando encontrei pelo caminho alguns caras que também procuravam formas mais consistentes de expressar seus sentimentos.
Thursday, May 26, 2011
É boato
Meio da manhã. Cafezinho na mão. Aquela dose para dar um ânimo a mais. No primeiro gole, toca o celular. Do outro lado da linha, um sujeito ofegante, assustado. Reconheci a voz. Era um ex-colega de trabalho. Na verdade, um amigão de outros carnavais. O diálogo a seguir é dos mais inusitados:
É tu, Claiton?!!!
Sim, sou eu. Fala, meu velho.
Cara, fiquei sabendo de uma notícia muito ruim. Estou com as pernas tremendo até agora.
O que houve, o que aconteceu?
Cara, graças a Deus que tu atendeu!!!
O que houve?!!!
Meu, disseram que tu tinha morrido.
Como é?!!!
Sério. Foi fulano que disse.
Uma pausa. Percebo que outras pessoas acompanham nossa conversa. E ele comenta com os demais ao seu lado: estou com o Claiton na linha!!! Está tudo bem!!! Está tudo bem!!! E segue a nossa conversa:
Todo mundo estava apavorado por aqui.
Como assim, que papo é esse?!!! Estou vivo, meu!!! Bem vivo!!!
Que alivio! Que alivio!
Falamos mais um pouco e nos despedimos. Liguei para o fulano:
E aí, meu, que história é essa que morri?!!!
Ô meu, é tu, cara?!!!
Claro, porra!!!
Bah, ciclano disse que tu tinha morrido.
Que merda é essa?!!! De onde saiu isso?!!!
Entrei em contato com o ciclano, sem sucesso. Deixei recado: Claiton vive!!! Não me respondeu. Pegadinha ou estou me autopsicografando? Que doidera, mano!!!!
É tu, Claiton?!!!
Sim, sou eu. Fala, meu velho.
Cara, fiquei sabendo de uma notícia muito ruim. Estou com as pernas tremendo até agora.
O que houve, o que aconteceu?
Cara, graças a Deus que tu atendeu!!!
O que houve?!!!
Meu, disseram que tu tinha morrido.
Como é?!!!
Sério. Foi fulano que disse.
Uma pausa. Percebo que outras pessoas acompanham nossa conversa. E ele comenta com os demais ao seu lado: estou com o Claiton na linha!!! Está tudo bem!!! Está tudo bem!!! E segue a nossa conversa:
Todo mundo estava apavorado por aqui.
Como assim, que papo é esse?!!! Estou vivo, meu!!! Bem vivo!!!
Que alivio! Que alivio!
Falamos mais um pouco e nos despedimos. Liguei para o fulano:
E aí, meu, que história é essa que morri?!!!
Ô meu, é tu, cara?!!!
Claro, porra!!!
Bah, ciclano disse que tu tinha morrido.
Que merda é essa?!!! De onde saiu isso?!!!
Entrei em contato com o ciclano, sem sucesso. Deixei recado: Claiton vive!!! Não me respondeu. Pegadinha ou estou me autopsicografando? Que doidera, mano!!!!
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