Há algum tempo, observando, principalmente shows locais, uma questão tem me preocupado bastante. Pode ser neurose, mas acho que falta comunicação mais clara das bandas com o público. Em tempos de Orkut, blogs, fotologs e afins, a Internet, sem dúvida, é um meio imprescindível para divulgação do trabalho. Mas, nada supera o contato ao vivo. E neste ponto, me parece que muito ainda precisa ser afinado. O sucesso no palco depende do conjunto da obra. Em resumo: som, performance e diálogo. Acho que o grupo ganha em respeitabilidade quando consegue mandar uma idéia que tenha nexo, com início, meio e fim. Afinal, é a ideologia e o marketing da banda que estão em jogo. É preciso ter alguém que fale, que tenha conhecimento do que diz. Não culpo somente os vocalistas. Esta deve ser uma preocupação coletiva. A banda, quem sabe, pode eleger um “porta-voz”. É lógico que no contexto, temos as exceções. Mas na maioria, até o clichê tem saído de forma truncada. Lugar comum por lugar comum, na pior das hipóteses, se for bem feitinho já é um começo. Façamos um exercício de analisar este quesito em cada show que estivermos presentes. Por favor, chega de meias palavras. Chega de “aí galera....” Enquanto público tenho o direito de querer um show consistente, com conteúdo. Assim, ganhamos todos.
- TOM FORTUNATO
- Estou em direção à névoa da cidade. O cheiro de fritura dá a noção da chegada. E sobre a ponte vejo o rio gotejar, lá embaixo. Libertação dos sentidos!!!!
Tuesday, December 20, 2005
Ele tinha razão
Há algum tempo, observando, principalmente shows locais, uma questão tem me preocupado bastante. Pode ser neurose, mas acho que falta comunicação mais clara das bandas com o público. Em tempos de Orkut, blogs, fotologs e afins, a Internet, sem dúvida, é um meio imprescindível para divulgação do trabalho. Mas, nada supera o contato ao vivo. E neste ponto, me parece que muito ainda precisa ser afinado. O sucesso no palco depende do conjunto da obra. Em resumo: som, performance e diálogo. Acho que o grupo ganha em respeitabilidade quando consegue mandar uma idéia que tenha nexo, com início, meio e fim. Afinal, é a ideologia e o marketing da banda que estão em jogo. É preciso ter alguém que fale, que tenha conhecimento do que diz. Não culpo somente os vocalistas. Esta deve ser uma preocupação coletiva. A banda, quem sabe, pode eleger um “porta-voz”. É lógico que no contexto, temos as exceções. Mas na maioria, até o clichê tem saído de forma truncada. Lugar comum por lugar comum, na pior das hipóteses, se for bem feitinho já é um começo. Façamos um exercício de analisar este quesito em cada show que estivermos presentes. Por favor, chega de meias palavras. Chega de “aí galera....” Enquanto público tenho o direito de querer um show consistente, com conteúdo. Assim, ganhamos todos.
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