 Geralmente neste espaço abordo assuntos ligados à música. Desta vez, no entanto, vou mudar um pouco o foco. Creio que o registro é super válido por se tratar de uma figura fascinante. Quero falar de um dos maiores poetas brasileiros. Nesta semana, produzi um programa de TV com o diretor da CCMQ, Sérgio Napp. 2006 é o ano do centenário de Mario Quintana - ele nasceu em 30 de julho de 1906. E para os próximos 12 meses estão sendo organizadas uma série de atividades culturais comemorativas. O gancho da pauta foi por aí. Pelo menos nos primeiros cinco minutos de entrevista. Na seqüência, falou mais alto a curiosidade sobre a vida deste verdadeiro gênio das letras. Napp lembrou de seu convívio mais intenso com Mario, entre 87 e 94. E o apresentador, o jornalista Antonio Czamanski, teve a sensibilidade de abandonar o roteiro e deixar o papo fluir. Liberou seu lado fã. Afinal, por ter sido um homem muito reservado, toda informação atribuída a Mario Quintana é bem vinda. Contribui para povoar o nosso imaginário em relação ao mito. Durante a conversa, Sérgio Napp destacou que as atividades relativas ao centenário têm também o objetivo de oportunizar o contato com a obra do poeta. De acordo com o diretor da CCMQ, a produção de Mario Quintana até hoje ainda não recebeu o devido reconhecimento. Na avaliação de Napp, talvez a intelectualidade não tenha entendido o talento de Mario Quintana. Considera que a grandiosidade do poeta gaúcho estava no seu texto limpo e aparentemente simples. Acredita, porém, que o suposto fácil entendimento da obra acabou não chamando a atenção da crítica. “Mario Quintana era um poeta do cotidiano, mas era um poeta denso”, definiu. Conforme Napp, a obra de Mario Quinta oculta caminhos recheados de hipertextos e de uma sensibilidade surpreendente. O diretor da CCMQ contou ainda que Mario Quintana era obcecado em melhorar seu texto, nunca estava satisfeito com o que escrevia. “Alguns poemas têm várias versões. Ele (Mario Quintana) acabava mudando algumas coisas à medida que novas edições iam sendo publicadas. Era uma dor de cabeça para os editores”.
Geralmente neste espaço abordo assuntos ligados à música. Desta vez, no entanto, vou mudar um pouco o foco. Creio que o registro é super válido por se tratar de uma figura fascinante. Quero falar de um dos maiores poetas brasileiros. Nesta semana, produzi um programa de TV com o diretor da CCMQ, Sérgio Napp. 2006 é o ano do centenário de Mario Quintana - ele nasceu em 30 de julho de 1906. E para os próximos 12 meses estão sendo organizadas uma série de atividades culturais comemorativas. O gancho da pauta foi por aí. Pelo menos nos primeiros cinco minutos de entrevista. Na seqüência, falou mais alto a curiosidade sobre a vida deste verdadeiro gênio das letras. Napp lembrou de seu convívio mais intenso com Mario, entre 87 e 94. E o apresentador, o jornalista Antonio Czamanski, teve a sensibilidade de abandonar o roteiro e deixar o papo fluir. Liberou seu lado fã. Afinal, por ter sido um homem muito reservado, toda informação atribuída a Mario Quintana é bem vinda. Contribui para povoar o nosso imaginário em relação ao mito. Durante a conversa, Sérgio Napp destacou que as atividades relativas ao centenário têm também o objetivo de oportunizar o contato com a obra do poeta. De acordo com o diretor da CCMQ, a produção de Mario Quintana até hoje ainda não recebeu o devido reconhecimento. Na avaliação de Napp, talvez a intelectualidade não tenha entendido o talento de Mario Quintana. Considera que a grandiosidade do poeta gaúcho estava no seu texto limpo e aparentemente simples. Acredita, porém, que o suposto fácil entendimento da obra acabou não chamando a atenção da crítica. “Mario Quintana era um poeta do cotidiano, mas era um poeta denso”, definiu. Conforme Napp, a obra de Mario Quinta oculta caminhos recheados de hipertextos e de uma sensibilidade surpreendente. O diretor da CCMQ contou ainda que Mario Quintana era obcecado em melhorar seu texto, nunca estava satisfeito com o que escrevia. “Alguns poemas têm várias versões. Ele (Mario Quintana) acabava mudando algumas coisas à medida que novas edições iam sendo publicadas. Era uma dor de cabeça para os editores”.Informações sobre o Centenário de Mario Quintana: www.ccmq.rs.gov.br e www.estado.rs.gov.br/marioquintana
Foto: Dulce Helfer
"Eu queria trazer-te uns versos muito lindos...
Trago-te estas mãos vazias
Que vão tomando a forma do teu seio. "
Mario Quintana

 

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