 Estava procurando na rede o vídeo de Birth Ritual. Encontei um show de 1991. Apesar de precário, é visceral e lembra o quanto era gloriosa, rica e produtiva a nossa querida Seattle. Voltei no tempo. Gostava desse som cru, gorduroso, pegado. Entre os devaneios noventistas, lembrei de quando produzíamos, no braço e no xerox, nossos próprios “materiais de divulgação”, tipo esse aí ao lado. Claro, o nosso era bem mais tosco, evidentemente. Como a grana sempre faltava, o troço tinha um caráter bem underground, rústico, no corpo a corpo, flyer e tudo mais. Pequenos bares, parceria para o equipamento no palco, o tradicional achaque para o trago, grandes momentos, enfim. No começo, o talentoso Élson dava uma força e elaborava uns desenhos para nossa “publicidade”. O Milton ainda deve ter algumas amostras guardadas. E as faixas? Bah! Tudo é história.
Estava procurando na rede o vídeo de Birth Ritual. Encontei um show de 1991. Apesar de precário, é visceral e lembra o quanto era gloriosa, rica e produtiva a nossa querida Seattle. Voltei no tempo. Gostava desse som cru, gorduroso, pegado. Entre os devaneios noventistas, lembrei de quando produzíamos, no braço e no xerox, nossos próprios “materiais de divulgação”, tipo esse aí ao lado. Claro, o nosso era bem mais tosco, evidentemente. Como a grana sempre faltava, o troço tinha um caráter bem underground, rústico, no corpo a corpo, flyer e tudo mais. Pequenos bares, parceria para o equipamento no palco, o tradicional achaque para o trago, grandes momentos, enfim. No começo, o talentoso Élson dava uma força e elaborava uns desenhos para nossa “publicidade”. O Milton ainda deve ter algumas amostras guardadas. E as faixas? Bah! Tudo é história.
 
- TOM FORTUNATO
- Estou em direção à névoa da cidade. O cheiro de fritura dá a noção da chegada. E sobre a ponte vejo o rio gotejar, lá embaixo. Libertação dos sentidos!!!!
Thursday, October 29, 2009
Birth Ritual
 Estava procurando na rede o vídeo de Birth Ritual. Encontei um show de 1991. Apesar de precário, é visceral e lembra o quanto era gloriosa, rica e produtiva a nossa querida Seattle. Voltei no tempo. Gostava desse som cru, gorduroso, pegado. Entre os devaneios noventistas, lembrei de quando produzíamos, no braço e no xerox, nossos próprios “materiais de divulgação”, tipo esse aí ao lado. Claro, o nosso era bem mais tosco, evidentemente. Como a grana sempre faltava, o troço tinha um caráter bem underground, rústico, no corpo a corpo, flyer e tudo mais. Pequenos bares, parceria para o equipamento no palco, o tradicional achaque para o trago, grandes momentos, enfim. No começo, o talentoso Élson dava uma força e elaborava uns desenhos para nossa “publicidade”. O Milton ainda deve ter algumas amostras guardadas. E as faixas? Bah! Tudo é história.
Estava procurando na rede o vídeo de Birth Ritual. Encontei um show de 1991. Apesar de precário, é visceral e lembra o quanto era gloriosa, rica e produtiva a nossa querida Seattle. Voltei no tempo. Gostava desse som cru, gorduroso, pegado. Entre os devaneios noventistas, lembrei de quando produzíamos, no braço e no xerox, nossos próprios “materiais de divulgação”, tipo esse aí ao lado. Claro, o nosso era bem mais tosco, evidentemente. Como a grana sempre faltava, o troço tinha um caráter bem underground, rústico, no corpo a corpo, flyer e tudo mais. Pequenos bares, parceria para o equipamento no palco, o tradicional achaque para o trago, grandes momentos, enfim. No começo, o talentoso Élson dava uma força e elaborava uns desenhos para nossa “publicidade”. O Milton ainda deve ter algumas amostras guardadas. E as faixas? Bah! Tudo é história.
Friday, October 16, 2009
Duff
 O ex-baixista do Guns, Duff McKagan, revela: "fizemos bastante dinheiro na época do Guns, mas não fiquei rico, tinha vinte e poucos anos. Se fosse hoje, com a minha experiência, tenho certeza que teria ficado com bem mais dinheiro”. Afirma ainda que não faz download ilegal e não deixa os filhos baixarem músicas ilegalmente. A banda Duff McKagan’s Loaded toca no Brasil mês que vem no festival Maquinaria, em São Paulo. Outra curiosidade, o cara se formou em economia e tem uma coluna onde analisa a atual conjuntura finaceira. A matéria completa pode ser conferida no G1.
O ex-baixista do Guns, Duff McKagan, revela: "fizemos bastante dinheiro na época do Guns, mas não fiquei rico, tinha vinte e poucos anos. Se fosse hoje, com a minha experiência, tenho certeza que teria ficado com bem mais dinheiro”. Afirma ainda que não faz download ilegal e não deixa os filhos baixarem músicas ilegalmente. A banda Duff McKagan’s Loaded toca no Brasil mês que vem no festival Maquinaria, em São Paulo. Outra curiosidade, o cara se formou em economia e tem uma coluna onde analisa a atual conjuntura finaceira. A matéria completa pode ser conferida no G1.Foto: Duff McKagan’s Loaded/Divulgação.
Thursday, October 15, 2009
Daniel San
 Deu no noticiário do meio-dia, na TV: sujeito é preso suspeito de agressão a motoboy. Esguio, a roupa parecia enfiada num cabo de vassoura, entre 45 e 50 anos, estava sendo conduzido à delegacia por um policial. Na entrevista, o repórter pergunta, entre outros questionamentos:
Deu no noticiário do meio-dia, na TV: sujeito é preso suspeito de agressão a motoboy. Esguio, a roupa parecia enfiada num cabo de vassoura, entre 45 e 50 anos, estava sendo conduzido à delegacia por um policial. Na entrevista, o repórter pergunta, entre outros questionamentos:- O que você utilizava para bater no rapaz?
A resposta:
- Só usei a mão. Sou meio carateca, sou meio faixa preta.
O PM chegou a sair de quadro para rir.
Thursday, October 01, 2009
Eu fui
 Nessa febre eterna e enfadonha de revival da década de 1980, como é revigorante ver que os anos 90 também seguem vivos. Taí o novo do Pearl Jam, que não me deixa mentir. Esses caras foram inspiradores, quando vivenciávamos romanticamente o sonho de montar uma banda, de compor, de cantar nossos dramas e angústias, de viver da música. Éramos adoradores de Seattle. Cultivávamos com orgulho nossos cavanhaques. Lembro quando tiramos, daquele jeito, que nem a nossa cara, Reavermirror. Azar, estávamos “tocando” Pearl Jam, o que poucas bandas da nossa pequena cena arriscavam. O Adriano fazia o backing – o pai dele tinha a melhor segunda de Sapucaia.Valeu a pena. Outro dia vi o clipe de The Fixer, primeiro single do novo Backspacer. Massa. Parece que a vitalidade está de volta, o Pearl Jam retornou. Eu fui no show em Porto Alegre (28/11/05) e chorei.
Nessa febre eterna e enfadonha de revival da década de 1980, como é revigorante ver que os anos 90 também seguem vivos. Taí o novo do Pearl Jam, que não me deixa mentir. Esses caras foram inspiradores, quando vivenciávamos romanticamente o sonho de montar uma banda, de compor, de cantar nossos dramas e angústias, de viver da música. Éramos adoradores de Seattle. Cultivávamos com orgulho nossos cavanhaques. Lembro quando tiramos, daquele jeito, que nem a nossa cara, Reavermirror. Azar, estávamos “tocando” Pearl Jam, o que poucas bandas da nossa pequena cena arriscavam. O Adriano fazia o backing – o pai dele tinha a melhor segunda de Sapucaia.Valeu a pena. Outro dia vi o clipe de The Fixer, primeiro single do novo Backspacer. Massa. Parece que a vitalidade está de volta, o Pearl Jam retornou. Eu fui no show em Porto Alegre (28/11/05) e chorei.
Monday, September 21, 2009
Errare
 Papo sobre música sempre me atrai. Conversava recentemente com o mestre Vidal, jornalista experiente, bassman, admiradores que somos do groove, do samba de raiz, do samba rock. Lembrávamos do pai de todos, Jorge Ben Jor. Tenho uma gravação do LP Tábua de Esmeralda, de 1972. É um clássico, do tipo, dá para escutar do início ao fim sem pular nenhuma faixa. Ficamos divagando sobre a forma como Ben Jor tocava, um jeito todo particular, aliado a letras e melodias quase psicodélicas, inusitadas, repletas de requinte e com uma sensibilidade ímpar. Particularmente, considero esse som, Errare Humanum Est, um exemplo de tudo isso, somado a uma temática mística e marcação de caixa desconcertante. Enfim, Ben Jor é o cara, pena estar sumido, pena ser lembrado só pelas mais populares. A musicalidade dele deveria ser melhor aproveitada, estuda e escutada pelas novas gerações. Assim é.
Papo sobre música sempre me atrai. Conversava recentemente com o mestre Vidal, jornalista experiente, bassman, admiradores que somos do groove, do samba de raiz, do samba rock. Lembrávamos do pai de todos, Jorge Ben Jor. Tenho uma gravação do LP Tábua de Esmeralda, de 1972. É um clássico, do tipo, dá para escutar do início ao fim sem pular nenhuma faixa. Ficamos divagando sobre a forma como Ben Jor tocava, um jeito todo particular, aliado a letras e melodias quase psicodélicas, inusitadas, repletas de requinte e com uma sensibilidade ímpar. Particularmente, considero esse som, Errare Humanum Est, um exemplo de tudo isso, somado a uma temática mística e marcação de caixa desconcertante. Enfim, Ben Jor é o cara, pena estar sumido, pena ser lembrado só pelas mais populares. A musicalidade dele deveria ser melhor aproveitada, estuda e escutada pelas novas gerações. Assim é.
Sunday, September 13, 2009
Sun
 Trilha sonora mais apropriada para o momento, depois da chuvarada constante dos últimos dias. Umidade a fu. O pior de tudo é que a meteorologia prevê um aguaceiro também para outubro. Aproveitemos os raros períodos de sol. Dizem que é culpa do El Niño. Eta gurizinho xarope. Punk mesmo é a situação das pessoas que tiveram que deixar suas casas com as cheias dos rios. Dias melhores e ensolarados virão. Fé em Deus e pé na tábua. Boa semana a todos. Segue o som com The Doors.
Trilha sonora mais apropriada para o momento, depois da chuvarada constante dos últimos dias. Umidade a fu. O pior de tudo é que a meteorologia prevê um aguaceiro também para outubro. Aproveitemos os raros períodos de sol. Dizem que é culpa do El Niño. Eta gurizinho xarope. Punk mesmo é a situação das pessoas que tiveram que deixar suas casas com as cheias dos rios. Dias melhores e ensolarados virão. Fé em Deus e pé na tábua. Boa semana a todos. Segue o som com The Doors.
Friday, August 14, 2009
40 anos

 Foi a celebração da paz, do amor, das drogas, do sexo, do rock. O festival de Woodstock, um dos maiores de todos os tempos, está completando 40 anos. Entre os dias 15 e 17 de agosto de 1969, o público, em número muito acima dos 200 mil participantes previstos inicialmente pelos organizadores, além de toda curtição, também mostrou para o mundo sua inconformidade com a guerra do Vietnã. Foi a marca de uma geração, influenciando muitos dos que vieram depois, passando pela arte, pela filosofia de vida, e pelo sonho de uma sociedade mais democrática e menos beligerante. Enquanto acontecia o festival, no Brasil, os dias eram difíceis por conta da repressão. Vivíamos o endurecimento do regime militar, mas os ideais que ecoavam de lá nos traziam a esperança de tempos mais amenos. Woodstock entrou para história. Foi além da música, tornou-se referência em termos de mobilização e deu outro significado nas relações sociais, culturais e políticas.
Foi a celebração da paz, do amor, das drogas, do sexo, do rock. O festival de Woodstock, um dos maiores de todos os tempos, está completando 40 anos. Entre os dias 15 e 17 de agosto de 1969, o público, em número muito acima dos 200 mil participantes previstos inicialmente pelos organizadores, além de toda curtição, também mostrou para o mundo sua inconformidade com a guerra do Vietnã. Foi a marca de uma geração, influenciando muitos dos que vieram depois, passando pela arte, pela filosofia de vida, e pelo sonho de uma sociedade mais democrática e menos beligerante. Enquanto acontecia o festival, no Brasil, os dias eram difíceis por conta da repressão. Vivíamos o endurecimento do regime militar, mas os ideais que ecoavam de lá nos traziam a esperança de tempos mais amenos. Woodstock entrou para história. Foi além da música, tornou-se referência em termos de mobilização e deu outro significado nas relações sociais, culturais e políticas.Fotos: Getty Images
Wednesday, August 12, 2009
Seres iluminados
 Os artistas dão outro sentido para nossas vidas. Pessoas, culturalmente talentosas, são portadoras do entretenimento, da emoção, da sensibilidade, da alegria. São almas iluminadas, evoluídas, eu diria, têm outro tempo das coisas. São realmente marcantes seja qual for a linha de atuação, teatro, circo, música, pintura, literatura. Louvo, principalmente, os que atuam no underground, pois lutam contra as mais variadas adversidades para levar ao público aquilo que os move, a verve artística, a paixão, o alimento para seus espíritos inquietos e questionadores. Essa moçada tem todo meu respeito e reverência. Pensei nisso tudo há alguns dias quando escutava coisas antigas, sons de outras épocas, fiquei viajando. De um modo geral, é escasso o tempo que dedicamos à cultura em nossas vidas. Deveríamos ir mais ao teatro, ao cinema, aos shows, ao bar da esquina. Por outro lado, a infraestrutura, o suporte, o incentivo, poderiam ser bem melhores em se tratando de apoio aos artistas no nosso país. A cultura deveria ter outra concepção, afinal, gera renda, emprego, e uma infinidade de bens simbólicos.
Os artistas dão outro sentido para nossas vidas. Pessoas, culturalmente talentosas, são portadoras do entretenimento, da emoção, da sensibilidade, da alegria. São almas iluminadas, evoluídas, eu diria, têm outro tempo das coisas. São realmente marcantes seja qual for a linha de atuação, teatro, circo, música, pintura, literatura. Louvo, principalmente, os que atuam no underground, pois lutam contra as mais variadas adversidades para levar ao público aquilo que os move, a verve artística, a paixão, o alimento para seus espíritos inquietos e questionadores. Essa moçada tem todo meu respeito e reverência. Pensei nisso tudo há alguns dias quando escutava coisas antigas, sons de outras épocas, fiquei viajando. De um modo geral, é escasso o tempo que dedicamos à cultura em nossas vidas. Deveríamos ir mais ao teatro, ao cinema, aos shows, ao bar da esquina. Por outro lado, a infraestrutura, o suporte, o incentivo, poderiam ser bem melhores em se tratando de apoio aos artistas no nosso país. A cultura deveria ter outra concepção, afinal, gera renda, emprego, e uma infinidade de bens simbólicos.Dica: Segue até o dia 30 de agosto, no Margs, a exposição A Arte na França: o Realismo 1860-1960. Pela primeira vez no RS é possível ver obras de artistas como Courbet, Monet, Van Gogh, Degas, Renoir, Picasso, Cézanne, Balthus, Millet, Dérain, Miró, Dalí e Manet, além de brasileiros como Cândido Portinari, Almeida Júnior e Iberê Camargo. A visitação acontece de terça a domingo, das 10h às 19h. INGRESSO: um quilo de alimento não perecível. Só.
A foto é do mímico francês Marcel Marceau, que morreu em 2007, aos 84.
Crédito: Philippe Driss/AFP
Friday, August 07, 2009
Leitura do momento
 Uma profunda pesquisa história. Te coloca nos bastidores, dando a perfeita sensação de que você está no local dos fatos. Resgata os momentos derradeiros de uma das figuras mais intrigantes da vida política do Brasil. Apresenta ao leitor as várias faces de Getúlio e da família Vargas, rememorando episódios, desde os tempos do pampa gaúcho, passando pelo Estado Novo, a queda, a volta e o fim de uma era, que ficou marcada no cenário político nacional. A passionalidade da imprensa, a guerra de acusações, os embates ideológicos, os mistérios do crime na Rua Tonelero, o fatídico mês de agosto. Tudo isso é revisitado com riqueza de detalhes e uma narrativa pulsante.
Uma profunda pesquisa história. Te coloca nos bastidores, dando a perfeita sensação de que você está no local dos fatos. Resgata os momentos derradeiros de uma das figuras mais intrigantes da vida política do Brasil. Apresenta ao leitor as várias faces de Getúlio e da família Vargas, rememorando episódios, desde os tempos do pampa gaúcho, passando pelo Estado Novo, a queda, a volta e o fim de uma era, que ficou marcada no cenário político nacional. A passionalidade da imprensa, a guerra de acusações, os embates ideológicos, os mistérios do crime na Rua Tonelero, o fatídico mês de agosto. Tudo isso é revisitado com riqueza de detalhes e uma narrativa pulsante.Obra: Getúlio
Autor: Juremir Machado da Silva
Páginas: 434
Preço: R$ 19,90
Editora: Best Bolso
Thursday, August 06, 2009
A verdadeira Love

 A Ci sabe que sou fã dessa mina. Love é a protagonista da série Ghost Whisperer, mas já fez de tudo um pouco no mundo artístico. O mais legal dessa foto é que, aqui, ela aparece sem o glamour, sem fotoshop, etc. E só ela, frente e verso, verdadeira. Não tem disfarce. Da página onde busquei a imagem, havia muitos comentários sobre celulite e outros “defeitos”. É complicado. A imposição de um padrão quase não deixa mais espaço para a naturalidade. Sei, evidentemente, que todos queremos nos apresentar da melhor forma. Não há mal nenhum nisso. Correção estética é perfeitamente aceitavel, às vezes, necessário mesmo, salva a autoestima, em alguns casos. Exercícios, ótimo, faz bem para o corpo e para alma. Agora, ter o que mostra a TV como objetivo, já é outro papo. As chamadas "imperfeições" fazem parte da concepção, afinal, somos humanos, não máquinas. Não há beleza somente no universo das turbinadas e exuberantes - muitas vezes artificiais. Preservemos as individualidades. Um pequeno detalhe pode fazer uma grande diferença, superando qualquer equipamento tecnicamente elaborado.
A Ci sabe que sou fã dessa mina. Love é a protagonista da série Ghost Whisperer, mas já fez de tudo um pouco no mundo artístico. O mais legal dessa foto é que, aqui, ela aparece sem o glamour, sem fotoshop, etc. E só ela, frente e verso, verdadeira. Não tem disfarce. Da página onde busquei a imagem, havia muitos comentários sobre celulite e outros “defeitos”. É complicado. A imposição de um padrão quase não deixa mais espaço para a naturalidade. Sei, evidentemente, que todos queremos nos apresentar da melhor forma. Não há mal nenhum nisso. Correção estética é perfeitamente aceitavel, às vezes, necessário mesmo, salva a autoestima, em alguns casos. Exercícios, ótimo, faz bem para o corpo e para alma. Agora, ter o que mostra a TV como objetivo, já é outro papo. As chamadas "imperfeições" fazem parte da concepção, afinal, somos humanos, não máquinas. Não há beleza somente no universo das turbinadas e exuberantes - muitas vezes artificiais. Preservemos as individualidades. Um pequeno detalhe pode fazer uma grande diferença, superando qualquer equipamento tecnicamente elaborado.
Wednesday, August 05, 2009
Confraria
 
 Encontrei, ontem, camaradas dos tempos de sonzera no Vira Verão, no Bat Bar, em Portão, no BR3, entre outros botecos da vida. Alguns parceiros ainda na ativa, outros com projetos diferentes, enfim. Foi uma grande oportunidade de colocar o papo em dia, lembrar boas histórias e combinar os próximos encontros da nossa “confraria”. Seria legal dar um nome. Quem tiver sugestão, pode mandar. Foi legal, também, ver a rapaziada peleando por uma cena musical na região, um sonho ainda pulsante, renovado através dos anos. Os caras estão se organizando. Tem programa na Rádio Unisinos e até um jornal. Não tenho muitos detalhes, mas sei que vai ao ar todas as terças, das 20h às 21h. Gente se mexendo, velhos irmãos, multiculturalismo, novos planos, ceva gelada. Assim é.
Friday, July 10, 2009
O que vou dizer lá em casa?
 “Ah, que bunda!”. Pela foto, fica difícil atribuir um outro pensamento ao mano Obama. Repare, também, o Sarkozy bem de canto. O francês parece estar dizendo para si: “nossa!”. Esse flagra rolou em Roma, durante o encontro do G8 e de adolescentes de 14 países reunidos pelo Unicef. É brasileira a dona do atributo que chamou a atenção dos líderes mundiais. Mayara Tavares, 17 anos, participa da J8 (Cúpula Júnior). A foto é de Jason Reed, da agência Reuters. Horas depois da cena, um vídeo circulou mostrando que Barack, na verdade, estava ajudando uma outra garota a descer o degrau. Pode ser. Mas que ele aproveitou para conferir o material, não tenho dúvida. Big ass, brother!!
“Ah, que bunda!”. Pela foto, fica difícil atribuir um outro pensamento ao mano Obama. Repare, também, o Sarkozy bem de canto. O francês parece estar dizendo para si: “nossa!”. Esse flagra rolou em Roma, durante o encontro do G8 e de adolescentes de 14 países reunidos pelo Unicef. É brasileira a dona do atributo que chamou a atenção dos líderes mundiais. Mayara Tavares, 17 anos, participa da J8 (Cúpula Júnior). A foto é de Jason Reed, da agência Reuters. Horas depois da cena, um vídeo circulou mostrando que Barack, na verdade, estava ajudando uma outra garota a descer o degrau. Pode ser. Mas que ele aproveitou para conferir o material, não tenho dúvida. Big ass, brother!!
Tuesday, July 07, 2009
Coloradismo
 Esse cara é diferenciado. Matador. Me arrisco a dizer: craque. Não teve culpa na derrota para o Corinthians. Pelo contrário, procurou o jogo, mas a bola não chegou nele. Milagre não dá para fazer. Enfim, passou. No domingo, Nilmar fez dois e colocou o Colorado na liderança do Brasileirão com 2 a 0 no Náutico, na casa deles. Ao perder o título da Copa do Brasil, fiquei chateado, normal. Lembrei, porém, que o Colorado tem crédito. De 2006 pra cá foram nove finais. Perdemos duas. Quinta, agora, tem outra. E estamos ponteando o certame nacional. Claro, algumas coisas precisam ser revistas. Taison faz horas que anda pipocando. O D’Ale até perdeu pênalti nos Aflitos. “Apenas Cristino, Kaká e Messi são craques todos os dias”, afirmou o gringo na ZH de hoje. Tá bom. O certo é que temos Nilmaravilha. Até quando não sei. Mas bobeou, ele guarda. Por enquanto é isso: minha camisa vermelha e a cachaça na mão.
Esse cara é diferenciado. Matador. Me arrisco a dizer: craque. Não teve culpa na derrota para o Corinthians. Pelo contrário, procurou o jogo, mas a bola não chegou nele. Milagre não dá para fazer. Enfim, passou. No domingo, Nilmar fez dois e colocou o Colorado na liderança do Brasileirão com 2 a 0 no Náutico, na casa deles. Ao perder o título da Copa do Brasil, fiquei chateado, normal. Lembrei, porém, que o Colorado tem crédito. De 2006 pra cá foram nove finais. Perdemos duas. Quinta, agora, tem outra. E estamos ponteando o certame nacional. Claro, algumas coisas precisam ser revistas. Taison faz horas que anda pipocando. O D’Ale até perdeu pênalti nos Aflitos. “Apenas Cristino, Kaká e Messi são craques todos os dias”, afirmou o gringo na ZH de hoje. Tá bom. O certo é que temos Nilmaravilha. Até quando não sei. Mas bobeou, ele guarda. Por enquanto é isso: minha camisa vermelha e a cachaça na mão.
Monday, June 29, 2009
Eu era o Michael
 Bom, os noticiários já falaram e vão continuar abordando por muito tempo ainda as questões envolvendo a trajetória e morte de Michael Jackson. Não quero, aqui, relembrar tudo isso. Quero apenas fazer um breve relato da minha relação com essa figuraça. Eu tinha entre 7 e 8 anos. Por influência de meus primos, não perdia o desenho dos Jackson Five. Naturalmente, começamos a imitar o que víamos. Um primo mais velho aprendia as coreografias e nos ensinava. Éramos entre cinco, como eles. Onde a família estivesse reunida, as apresentações eram certas. Um tanto envergonhados no começo, depois virava festa e todo mundo caia na dança. Ensaiávamos para os “shows”. Eu era o mais novo dos guris. Eu era o Michael. Me sentia, dublava. Eu era o Michael. Veio o Thriller. A febre aumentou. Todos queriam dançar como o Michael. Éramos, agora, o Michael, todos juntos. Felizes. E na TV, acompanhamos impressionados o Michael verdadeiro lançar o Moonwalk. Aquilo, sim, foi mágico. Não acreditávamos no que nossos olhos estavam vendo. Michael, brilhante, caminhando, flutuando para trás. Marcou muito. Muito, mesmo. Fez parte da minha e da infância dos meus primos. Ver imagens desse cara, pra mim, é viajar no tempo, é voltar à inocência. Ele não teve infância, mas alegrou a nossa como nenhum outro personagem dos idos anos 80. Valeu, Michael!
Bom, os noticiários já falaram e vão continuar abordando por muito tempo ainda as questões envolvendo a trajetória e morte de Michael Jackson. Não quero, aqui, relembrar tudo isso. Quero apenas fazer um breve relato da minha relação com essa figuraça. Eu tinha entre 7 e 8 anos. Por influência de meus primos, não perdia o desenho dos Jackson Five. Naturalmente, começamos a imitar o que víamos. Um primo mais velho aprendia as coreografias e nos ensinava. Éramos entre cinco, como eles. Onde a família estivesse reunida, as apresentações eram certas. Um tanto envergonhados no começo, depois virava festa e todo mundo caia na dança. Ensaiávamos para os “shows”. Eu era o mais novo dos guris. Eu era o Michael. Me sentia, dublava. Eu era o Michael. Veio o Thriller. A febre aumentou. Todos queriam dançar como o Michael. Éramos, agora, o Michael, todos juntos. Felizes. E na TV, acompanhamos impressionados o Michael verdadeiro lançar o Moonwalk. Aquilo, sim, foi mágico. Não acreditávamos no que nossos olhos estavam vendo. Michael, brilhante, caminhando, flutuando para trás. Marcou muito. Muito, mesmo. Fez parte da minha e da infância dos meus primos. Ver imagens desse cara, pra mim, é viajar no tempo, é voltar à inocência. Ele não teve infância, mas alegrou a nossa como nenhum outro personagem dos idos anos 80. Valeu, Michael!
Wednesday, June 24, 2009
Shoot You Down
 Tem um boato rolando por aí que, caso se confirme, será uma grande notícia para o nosso atual-empobrecido-carente cenário musical. O ano de 2009 marca os 20 anos do primeiro álbum da banda Stone Roses, um dos melhores e mais influentes grupos da Grã-Bretanha. Por conta disso, os caras, que encerraram as atividades em 1996, podem voltar para as comemorações. Os indícios sobre o retorno são fortes. Em matéria publicada no The Sun, o ex-baixista, Mani, que atualmente toca no Primal Scream, afirma que há boas possibilidades. Ele faz apenas uma ressalva: para amenizar o ranço entre o guitarrista, John Squire, e o vocalista, Ian Brown, só com muita grana na jogada. Marketing? Pode ser. O certo é que algumas gravadoras já estão estudando o projeto. Eu dou um real. Brincadeira, mas fico na torcida pelo bem dos nossos ouvidos.
Tem um boato rolando por aí que, caso se confirme, será uma grande notícia para o nosso atual-empobrecido-carente cenário musical. O ano de 2009 marca os 20 anos do primeiro álbum da banda Stone Roses, um dos melhores e mais influentes grupos da Grã-Bretanha. Por conta disso, os caras, que encerraram as atividades em 1996, podem voltar para as comemorações. Os indícios sobre o retorno são fortes. Em matéria publicada no The Sun, o ex-baixista, Mani, que atualmente toca no Primal Scream, afirma que há boas possibilidades. Ele faz apenas uma ressalva: para amenizar o ranço entre o guitarrista, John Squire, e o vocalista, Ian Brown, só com muita grana na jogada. Marketing? Pode ser. O certo é que algumas gravadoras já estão estudando o projeto. Eu dou um real. Brincadeira, mas fico na torcida pelo bem dos nossos ouvidos.
Wednesday, June 17, 2009
Voz da perifa
 Acabei de ler recentemente mais um clássico do mestre Zuenir Ventura: 1968 – O que fizemos de nós. Ele faz uma avaliação, um resgate histórico, um paralelo destes últimos 40 anos. Fala das mudanças e o legado daqueles tempos na formação da sociedade. Compara os costumes, a cultura, a política, entre outros setores. Também traz entrevistas com personalidades que viveram as emoções, as frustrações e as alegrias dos combativos e inesquecíveis anos 60. Uma das conversas é com Heloísa Buarque de Holanda. No bate-papo, ela citou a periferia como única produtora, atualmente, de arte engajada. Como tenho uma grande afinidade com esse tipo de movimento – foco de minhas pesquisas – me chamou bastante atenção alguns termos, bastante apropriados, utilizados pela professora. Heloísa classifica como “micropolítica” as ações dessa rapaziada, como no caso do Afroreggae, do Hip Hop, com grande poder de resolução nos conflitos locais. A professora destaca a forma de atuação destes coletivos, que se traduz em uma espécie de “tecnologia social”. Em época de crack e disseminação da violência, a periferia tem feito a sua parte em prol de crianças e jovens que, graças a estas iniciativas, estão tendo uma alternativa de futuro fora do tráfico, das drogas e da criminalidade.
Acabei de ler recentemente mais um clássico do mestre Zuenir Ventura: 1968 – O que fizemos de nós. Ele faz uma avaliação, um resgate histórico, um paralelo destes últimos 40 anos. Fala das mudanças e o legado daqueles tempos na formação da sociedade. Compara os costumes, a cultura, a política, entre outros setores. Também traz entrevistas com personalidades que viveram as emoções, as frustrações e as alegrias dos combativos e inesquecíveis anos 60. Uma das conversas é com Heloísa Buarque de Holanda. No bate-papo, ela citou a periferia como única produtora, atualmente, de arte engajada. Como tenho uma grande afinidade com esse tipo de movimento – foco de minhas pesquisas – me chamou bastante atenção alguns termos, bastante apropriados, utilizados pela professora. Heloísa classifica como “micropolítica” as ações dessa rapaziada, como no caso do Afroreggae, do Hip Hop, com grande poder de resolução nos conflitos locais. A professora destaca a forma de atuação destes coletivos, que se traduz em uma espécie de “tecnologia social”. Em época de crack e disseminação da violência, a periferia tem feito a sua parte em prol de crianças e jovens que, graças a estas iniciativas, estão tendo uma alternativa de futuro fora do tráfico, das drogas e da criminalidade.
Tuesday, June 16, 2009
Filminho
 A chegada do frio é um estímulo para atualizarmos os títulos que ainda não conferimos. Vamos, então, aos cinemas – para os lançamentos – ou às locadoras. Porém, como grande parte das pessoas tem as mesmas ideias nos mesmos momentos, o resultado é lotação, filas e o estresse constante.Tentei locar alguns DVDs no final de semana. Todas as novidades, os mais badalados, já estavam fora. Se você é uma pessoa mais paciente, talvez esses fatores nem alterem seu humor. Pra mim é quase inviável. Para aqueles que, como eu, acabam se irritando facilmente com o atropelo e os afoitos de plantão, vai uma dica: filmes nacionais. É, meu amigo, tem coisa muito boa sendo feita por aqui, sim senhor. Não tenha preconceito. Eles estão lá, quietinhos, nas prateleiras mais distantes, no canto, esquecidos. Por lá, naquelas paragens mais afastadas, geralmente não há disputas, empurra-empurra ou socos. Procure pelos brasileiros na sua locadora e seja feliz. Fora os clássicos, seguem algumas outras sugestões:
A chegada do frio é um estímulo para atualizarmos os títulos que ainda não conferimos. Vamos, então, aos cinemas – para os lançamentos – ou às locadoras. Porém, como grande parte das pessoas tem as mesmas ideias nos mesmos momentos, o resultado é lotação, filas e o estresse constante.Tentei locar alguns DVDs no final de semana. Todas as novidades, os mais badalados, já estavam fora. Se você é uma pessoa mais paciente, talvez esses fatores nem alterem seu humor. Pra mim é quase inviável. Para aqueles que, como eu, acabam se irritando facilmente com o atropelo e os afoitos de plantão, vai uma dica: filmes nacionais. É, meu amigo, tem coisa muito boa sendo feita por aqui, sim senhor. Não tenha preconceito. Eles estão lá, quietinhos, nas prateleiras mais distantes, no canto, esquecidos. Por lá, naquelas paragens mais afastadas, geralmente não há disputas, empurra-empurra ou socos. Procure pelos brasileiros na sua locadora e seja feliz. Fora os clássicos, seguem algumas outras sugestões:Querô
Estômago
O Cheiro do Ralo
Show de Bola
Quase Irmãos
A Concepção
Baixio das Bestas
O Homem que Desafiou o Diabo
Cidade Baixa
Nina
Cama de Gato
Batismo de Sangue
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias
A Casa de Alice
Um Copo de Cólera
Lembra de mais algum?
Monday, February 09, 2009
Do outro lado da moeda
 Outro dia encontrei um amigo que há muito não via. Parceiro mesmo, da antiga. Dos tempos das grandes noites nos bares do Vale. Madrugadas de rock, funk e psicodelia. Enfim. Nos encontramos por acaso. Resolvi dar uma banda, nada marcado. Lá estava, no balcão e a gelada pegando. Depois de um abraço efusivo, ele perguntou:
Outro dia encontrei um amigo que há muito não via. Parceiro mesmo, da antiga. Dos tempos das grandes noites nos bares do Vale. Madrugadas de rock, funk e psicodelia. Enfim. Nos encontramos por acaso. Resolvi dar uma banda, nada marcado. Lá estava, no balcão e a gelada pegando. Depois de um abraço efusivo, ele perguntou:- Ficou rico?
- Não, bem capaz.
- Então entrou para alguma seita ou coisa parecida?
- Também não.
- Então?
Ele continua, como de praxe, com vários projetos culturais-musicais-cibernéticos. Está casado, tem um filho, mas sempre maluco. Na seqüência, fiquei pensando. Acho, que de um modo, levamos tudo muito a sério. Com isso, fechamos a porta para tantas coisas, especialmente no processo evolutivo-criativo. Valeu, Muthafuckerniggerlucio (na foto, primeiro da esquerda p/direita-sentado).
Monday, January 26, 2009
Harry Potter maldito
 Voltava para casa, dia desses, final da tarde, mais uma jornada corrida de trabalho. Como faço usualmente, no trem, lia atentamente o interminável, mas muito bom – recomendo - (554 páginas) - Abusado, Dono do Morro Santa Marta, de Caco Barcellos. Trajava calça e camisa sociais, como regra o cerimonial no meu ambiente profissional. Enfim. Lá pelas tantas, começou a ladainha: “senhoras e senhores........” Era um menino, 12, 13 anos, no máximo. Miúdo, porém eloqüente. Chegou perto com suas balas de goma. Ajudei com dois reais, embora recusasse a mercadoria. Percebi que minha atitude causou surpresa no moleque. Ele se afastou, mas continuava me olhando. Sagaz e exercendo seu poder de associação, retornou ao meu lado. Respirou fundo, como se tomasse coragem. De certo pensou, "agora é o momento". Talvez aquela dúvida o viesse atormentando há horas. O diálogo foi rápido:
Voltava para casa, dia desses, final da tarde, mais uma jornada corrida de trabalho. Como faço usualmente, no trem, lia atentamente o interminável, mas muito bom – recomendo - (554 páginas) - Abusado, Dono do Morro Santa Marta, de Caco Barcellos. Trajava calça e camisa sociais, como regra o cerimonial no meu ambiente profissional. Enfim. Lá pelas tantas, começou a ladainha: “senhoras e senhores........” Era um menino, 12, 13 anos, no máximo. Miúdo, porém eloqüente. Chegou perto com suas balas de goma. Ajudei com dois reais, embora recusasse a mercadoria. Percebi que minha atitude causou surpresa no moleque. Ele se afastou, mas continuava me olhando. Sagaz e exercendo seu poder de associação, retornou ao meu lado. Respirou fundo, como se tomasse coragem. De certo pensou, "agora é o momento". Talvez aquela dúvida o viesse atormentando há horas. O diálogo foi rápido:- O senhor é da igreja?
- Não.
- Ah, tá. Sabe o que é? Eu queria perguntar uma coisa.
- Pergunta.
- É verdade que o Harry Potter é do diabo?
- Hein? Como é? Não, claro que não. Isso é tudo mentira, conversa fiada, não vai atrás.
- Ah, obrigado tio, tchau.
E lá se foi na próxima estação. Desembarcou, adentrando em outro vagão para seguir com a labuta. Perdi a concentração na leitura. O guri se tornou o meu personagem daquele dia.
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