Depois de algum tempo, volto, trazendo o tópico “Leitura do momento”. E ele também retornou, um dos meus autores preferidos: Pedro Juan Gutiérrez. “Nosso GG em Havana” retrata a passagem do escritor britânico Graham Greene pela ilha, nos anos 50, período pré-Fidel. A trama envolve o submundo hard core cubano, agentes do FBI, KGB, caçadores de nazistas e a máfia italiana de Nova York. Porém, tudo mais light em relação a suas obras anteriores. Acho que faltou aquele tom sarcástico característico. Por outro lado, ilustra um outro momento no cenário político do país, antes da revolução, com várias correntes ideológicas em movimento, todas prospectando, mesmo que nas entrelinhas, o quanto prósperos poderiam ser seus projetos de futuro para Cuba. Boa leitura, recomendo, embora eu seja suspeito em se tratando de Pedro Juan. É que o texto do cara é tão envolvente que os finais sempre deixam um sentimento de: “já acabou?”.
- TOM FORTUNATO
- Estou em direção à névoa da cidade. O cheiro de fritura dá a noção da chegada. E sobre a ponte vejo o rio gotejar, lá embaixo. Libertação dos sentidos!!!!
Wednesday, June 11, 2008
Leitura do momento
Depois de algum tempo, volto, trazendo o tópico “Leitura do momento”. E ele também retornou, um dos meus autores preferidos: Pedro Juan Gutiérrez. “Nosso GG em Havana” retrata a passagem do escritor britânico Graham Greene pela ilha, nos anos 50, período pré-Fidel. A trama envolve o submundo hard core cubano, agentes do FBI, KGB, caçadores de nazistas e a máfia italiana de Nova York. Porém, tudo mais light em relação a suas obras anteriores. Acho que faltou aquele tom sarcástico característico. Por outro lado, ilustra um outro momento no cenário político do país, antes da revolução, com várias correntes ideológicas em movimento, todas prospectando, mesmo que nas entrelinhas, o quanto prósperos poderiam ser seus projetos de futuro para Cuba. Boa leitura, recomendo, embora eu seja suspeito em se tratando de Pedro Juan. É que o texto do cara é tão envolvente que os finais sempre deixam um sentimento de: “já acabou?”.
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